segunda-feira, dezembro 22, 2008

O estado como patrão do seculo 19.

No século dezanove, muitos patrões-capitalistas colocaram os seus operários numa situação de semi-escravatura económica. Para eles era só ganhar : não só pagavam vencimentos muito baixos, como também alugavam ao seu pessoal as casas que mandaram construir nos bairros "sociais" . Simultaneamente vendiam-lhes produtos alimentares e afins nas lojas dos quais eram geralmente os proprietários. Nestes tempos de crise contínua, os trabalhadores encontravam-se frequentemente numa situação de insolvência iminente e a fome apertava. Não havia problema: o patrão, dava credito fácil nas suas lojas, determinando ele-mesmo a taxa de juros e tendo como garantia o salário do súbdito. Assim o trabalhador era nem mais nem menos do que um refém do sistema, totalmente dependente do seu empregador e condenado à docilidade absoluta. Quando constamos que um governo no inicio dos anos 2000, oferece também empréstimos aos seus funcionários em dificuldade, deveremos analisar a situação. À primeira vista, esta medida pode constar de uma solução adequada para remediar a algumas situações urgentes. Todavia uma abundância de candidatos, significaria que o Estado falhou nas suas obrigações sociais e que os seus funcionários perderam tanto poder de compra, que chegaram a um nível de indecência económica. Parece verdade que "l´histoire se repète" mas infelizmente será que um governo de "griffe" socialista recorre aos velhos métodos paternalistas do capitalismo ? Observação final : os trabalhadores independentes com dificuldades serão discriminados e entregues à sua sorte?
De regering stelt leningen voor aan de staatsambtenaren die het economisch moeilijk hebben. Doet dat niet denken aan situaties uit de 19de eeuw : vooral als we weten dat diezelfde ambtenaren jaren aan een stuk hebben moeten in leveren...En wat voor de hardwerkende niet-ambtenaren, die het moeilijk hebben?

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