Na cabeça dalguns políticos autarquicos existe uma confusão grande sobre o conceito “CULTURA”. Confundem Cultura com folclore, arte com artesanato, quadros com poesia e pimba com Beethoven.
Tudo tem o seu valor e tudo tem o seu lugar.
Todavia são coisas bem distintas: a cultura popular, fazendo parte da herança dos antepassados, vem do povo, vive nele e merece ser mantida e protegida; porém, a Cultura “tout court” está em muitos casos ausente da vida das nossas populações e necesita de ser implantada ou enxertada com “um ligeiro empurrão”.
Podemos inspirar-nos nos resultados obtidos neste domínio pelas antigas democracias populares do Leste europeu: aí a Cultura com grande “C” era participada pelo cidadão comum, mesmo em circunstâncias económicas e políticas difíceis.
Faz parte do nosso programa, familiarizar a população com a Cultura com dois movimentos opostos: dum lado trazer a Cultura para o cidadão (e aí apresentaremos múltiplas iniciativas) e por outro lado mover o cidadão para a Cultura (facilitar a deslocação do cidadão para importantes eventos culturais em Coimbra, Porto ou Lisboa).
Queremos ver tocar "quartetos clássicos" em lares da 3ª idade e tornar possível que os Penelenses possam visitar “ Gilbert § George“ no Centro Cultural de Belém.
Ir ver e trazer : um ioiô cultural !
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