
Em muitos concelhos aplica-se a mesma táctica para enevoar a triste realidade da vida diária e raros são os fins-de-semana sem festa. Quase tão raros como são os postos de trabalho criados ou as estradas sem buracos.
Mas agora na campanha salta a tampa. Qualquer evento, mesmo a mais anódina apresentação de candidaturas, dá direito a uma festa rija de preferência na praça mais nobre do município.
Pobre caricatura da democracia transformada num jogo de circo e que espera que o cidadão se cale com uma sardinha na boca e que perca a sua memoria numa taça de vinho.
Será que procuramos “gestores” de festas ou presidentes de Câmaras?
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